***Alunos têm formatura cancelada após cerimonialista 'sumir' em RIO VERDE GOIAS***

O sonho de ter uma formatura se tornou pesadelo para 19 alunos de um curso técnico em enfermagem de Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Após pagar um cerimonialista por 11 meses para que ele realizasse a colação de grau e o baile, a turma foi avisada, um dia antes do evento, que o profissional não poderia realizar o trabalho por estar "falido". Depois disso, afirmam as vítimas, o rapaz desapareceu. O prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 20 mil.

O G1 entrou em contato com o cerimonialista, mas o celular dele estava desligado até a publicação desta reportagem.

Os alunos afirmam que em nenhum momento desconfiaram do organizador da festa. Cada um deles pagou R$ 800, fora convites extras para o baile, que estava marcado para o último sábado (13), um dia depois da colação. Porém, na quinta-feira (11), a presidente da comissão de formatura, Lucineide Afonso da Silva, recebeu a notícia inesperada.“Ele disse que não tinha condições de fazer a nossa formatura, que não tinha dinheiro, estava falido e havia fechado o escritório. Disse ainda que ia ligar para cada um dos formandos e reembolsar a gente, mas não disse até quando. Ele afirmou que tentou fazer um empréstimo no nome do pai, mas o nome estaria sujo", lamenta.

Através de um grupo criado no aplicativo Whatsapp, o cerimonialista se comunicava com os formandos. Porém, depois que ocorreu o problema, o rapaz saiu do grupo sem dar nenhuma satisfação.

Os estudantes foram então até o escritório do profissional, mas se surpreenderam ao encontrar a porta do estabelecimento fechada. Em seguida, eles se dirigiram até uma delegacia onde registraram um boletim de ocorrência por estelionato.

Revolta
A situação deixou os universitários revoltados. “Cadê o dinheiro que a gente passou para ele no valor de quase R$ 20 mil? A gente não pediu ele para fazer um empréstimo para fazer a nossa formatura, a gente pagou para ele fazer nossa formatura", reclama Leidiane da Costa.

No caso de Marlene Carmo dos Santos, o problema foi ainda maior. A família dela mora em Anápolis, a 290 km de Rio Verde. Eles já haviam viajado para acompanhar a festa. "Comprei roupas e calçados para minhas filhas. Meu genro comprou um terno porque ele iria dançar valsa comigo. Minha filha comprou um anel de formatura para mim", diz.